A Renúncia do Papa Bento XVI e o Apocalipse 17
A Renúncia do Papa Bento XVI e o Apocalipse 17
A Renúncia do Papa Bento XVI e o Apocalipse 17.
Na Palavra de Deus, encontramos um texto que deveria ser cuidadosamente
considerado por todo cristão, mas que, infelizmente, com raridade é
citado ou mencionado entre os que estudam a Palavra de Deus. Encontra-se
no livro de Provérbios:
“Não havendo profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei, esse é bem-aventurado.” Provérbios 29:18
Cremos que apenas este texto seria
suficiente para assinalar a importância do estudo das profecias, ao
mesmo tempo em que explica a razão pela qual as igrejas de hoje, em sua
esmagadora maioria, estão corrompidas. Na verdade, esta corrupção é tão
somente, o resultado natural da falta de estudo de assuntos proféticos,
assuntos estes que, se estudados e compreendidos, certamente dariam nova
vida espiritual às igrejas e que seriam ainda um escudo contra a
mornidão que as arruína. Tão importante quanto este texto, dentro do
assunto abordado, é a pergunta que Jesus faz igualmente aos ministros e
pregadores. Ela se encontra registrada no livro de Mateus:
“Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o Senhor constituiu sobre a Sua casa, para dar o sustento ao seu tempo?” Mateus 24:45
Este texto é dado imediatamente após o chamado sermão profético
sobre a vinda de Jesus, registrado no capítulo 24 de Mateus. Sua
relação, portanto, com as profecias é inegável. O sustento, ou alimento
espiritual dado no tempo certo, é de extrema importância para a vida
espiritual da igreja. Para que se possa ter ideia disso, imagine Noé
pregando o dilúvio depois que ele já houvesse acontecido. Por 120 anos,
Noé, como obediente servo, pregou a verdade presente, deu o sustento ao
seu tempo, conforme a missão que recebera de Deus.
Assim, iniciamos nosso estudo das
profecias na certeza de que ele salvaguardará as igrejas da corrupção
que as arruínam, e lhes dará novo vigor espiritual; e entendendo ainda
que esta é nossa missão, como servos e pregadores da verdade presente.
Se você estuda a Bíblia, ou mesmo se
é um bom ouvinte da Palavra de Deus, certamente já ouviu sobre a vinda
de Jesus e sobre a proximidade dela. Mas a pergunta que cada um de nós
deve fazer é: “com base em que posso dizer que a vinda de Cristo está
próxima”? Será que existe base bíblica de fato para afirmar a
proximidade de tal evento, ou seria essa apenas mais uma entre tantas
afirmações futuristas destituídas de amparo bíblico? Você seria capaz de
apresentar a vinda do Senhor Jesus como estando realmente muito
próxima, mas tendo amparo bíblico para tal afirmação?
Adentraremos o terreno
profético-bíblico, e permitiremos que a própria Bíblia seja a sua
intérprete, para que possamos defender o que cremos com um “está
escrito”, conforme o desejo do nosso Deus. Para tanto, iniciaremos nossa
jornada profética pelo capítulo 17 de Apocalipse, do verso 1 ao 12,
onde encontraremos uma das profecias mais espetaculares para o nosso
tempo, que seguramente abrirá nossos olhos para vislumbrar um universo
até então desconhecido. Diz o texto:
1. “E veio um dos sete anjos que
tinha as sete taças e falou comigo dizendo: vem, mostrar-te-ei a
condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas;
com a qual se prostituíram os reis da terra;
2. e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição.
3. E levou-me em espírito a um
deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlata que
estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres.
4. E a mulher estava vestida de púrpura e escarlata e adornada com ouro e pedras preciosas e pérolas.
5. E tinha da sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e das suas imundícias, e da sua prostituição.
6. E na sua testa estava escrito um nome: mistério a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.
7. E vi que a mulher estava
embriagada com o sangue dos santos e o sangue das testemunhas de Jesus. E
vendo-as eu, maravilhei-me com grande admiração. E o anjo me disse: por
que te admiras? Eu te mostrarei o mistério da mulher e da besta que a
traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres.
8. A besta que viste foi e já não
é, e há de subir do abismo, e irá à perdição. E os que habitam na terra,
cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do
mundo se admirarão, vendo a besta que era e que já não é, mas há de vir.
9. Aqui há sentido que tem a
sabedoria. As sete cabeças são sete montes sobre as quais a mulher
está assentada. E são também sete reis,
11. Cinco já caíram, um existe, outro ainda não é vindo; e quando vier, convém que dure um pouco de tempo.
12. E a besta que era e já não, é
ela também o oitavo, é dos sete e vai à perdição. E os dez chifres que
viste, são dez reis que ainda não receberam o reino, mas receberão poder
como reis por uma hora juntamente com a besta.” Apocalipse 17:1-12
Seguiremos ponto a ponto para podermos entender o que o estudo deste trecho das Escrituras nos reserva.
“Veio um dos sete anjos que tinha
sete taças e falou comigo dizendo-me: vem, mostrar-te-ei a condenação da
grande prostituta que está assentada sobre muitas águas.” Apocalipse 17:1
O anjo tem o que na mão? Uma taça.
Imagine que em minha mão houvesse um celular. Se daqui a alguns anos
você lesse uma carta relatando determinada história ou fato, sem ter a
certeza da data em que a mesma ocorreu ou ocorreria, e essa história se
iniciasse descrevendo um homem com um celular na mão, embora você não
pudesse precisar com exatidão o momento do evento, certamente diria que
esse homem está vivendo no mínimo após os anos 90, visto que antes disso
não tínhamos conhecimento deste tipo de aparelho. Esse anjo tem uma
taça na mão, e a informação é dada para nos posicionar quanto ao tempo
em que o evento estará ocorrendo. No mesmo livro do Apocalipse, vemos
anjos com trombetas e anjos com taças nas mãos. Os sete primeiros anjos
têm trombetas, os sete últimos têm taças nas mãos. Esse anjo não tem a
trombeta na mão. Uma vez que os sete primeiros anjos com as trombetas
representam a advertência a ser dada contra as pragas que vão cair na
Terra com mistura de misericórdia, enquanto a porta da graça está para
se fechar, e os sete últimos anjos levam as sete taças, que são pragas
sem mistura de misericórdia que finalmente cairão sobre a Terra, e visto
que hoje vemos apenas as primeiras gotas destas pragas, certamente esse
evento está no futuro. Ademais, este anjo vem especificamente para
mostrar a condenação da grande prostituta, e isso ocorrerá quando a
medida de sua iniquidade estiver completa.
Será que o anjo está dizendo que
veremos a condenação de uma prostituta literal? Não. Precisamos entender
quem é a prostituta. A esposa de Cristo é chamada na Bíblia de
“virgem”, como vemos, por exemplo, na segunda epístola aos Coríntios:
“Porque estou zeloso de vós com zelo
de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem
pura a um marido, a saber, a Cristo.” 2 Coríntios 11:2 (grifo nosso)
Se a esposa do Cordeiro, Sua Igreja, é chamada de virgem,
aquela que é chamada de prostituta deve ser esposa de quem? Só pode ser
a esposa daquele que é o inimigo de Cristo – Satanás; e isso não é
difícil de entender.
Esta prostituta está assentada sobre muitas águas.
Seria uma mulher (igreja) assentada sobre um rio, ou sobre o mar? Seria
possível que uma igreja permanecesse por sobre as águas sem afundar?
Para saber o que as profecias bíblicas
ensinam, é necessário entender primeiro que estas profecias foram dadas
em visões simbólicas, ou escritas, na sua grande maioria, em símbolos.
Assim, as palavras simbólicas precisam ser corretamente interpretadas,
ou substituídas por palavras que a própria Bíblia indica. Não podem ser
interpretadas com base no que o homem, o padre, o pastor ou o presbítero
acha ou pensa. “Está escrito” será sempre a base para todo e qualquer
ensino na Palavra de Deus.
Por exemplo: “Mulher” em profecia, significa “igreja”, conforme vemos em Efésios 5:24 e 25:
“De sorte que, assim como a igreja
está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a
seu marido.Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a
igreja e a si mesmo se entregou por ela,” Efésios 5:24 e 25
Em profecia, uma mulher simboliza uma
igreja. Se pura ou virgem, representa a igreja de Cristo; se prostituta
ou corrompida, a igreja do inimigo. Vejamos mais um exemplo, e este no
mesmo livro e capítulo que estamos estudando. Apocalipse 17:15:
“E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas.” Apocalipse 17:15
Assim, temos de forma certa e segura a
explicação da própria Bíblia quando apresenta o que significa cada um
dos símbolos apresentados. Se Mulher é igual a Igreja e Mulher
Prostituta é igual a Igreja caída; e ainda se “água” é igual a povos,
multidões, nações e línguas, então esta prostituta é uma Igreja caída
que se assenta, ou domina, sobre muitos povos, multidões, nações e
línguas.
SÍMBOLO | SIGNIFICADO |
|
IGREJA |
|
IGREJA CAÍDA |
|
POVOS , MULTIDÕES, NAÇÕES E LÍNGUAS |
|
IGREJA CAÍDA QUE SE ASSENTA, OU DOMINA, SOBRE MUITOS POVOS, MULTIDÕES, NAÇÕES E LÍNGUAS |
Uma igreja que se apartou de Cristo,
apartou-se do verdadeiro Esposo e, por isso, virou prostituta e hoje
domina, ou se assenta, sobre muitos povos nações, tribos e línguas.
Domina sobre muita gente. Qual seria hoje a igreja que domina sobre uma
grande multidão de povos? Não é uma igreja que domina uma região, é uma
igreja que tem influência em muitas nações.
“…e com a qual se prostituíram os reis da terra.” Apocalipse 17:2
A profecia ainda nos fala que com ela se prostituíram os reis da terra.
Então, reis da Terra, como o presidente dos EUA e presidentes das
grandes nações se prostituíram com ela. Que seria o “prostituir-se” com
ela? Os versos seguintes nos ajudam a entender.
“E os que habitam na terra se
embebedaram com o vinho da sua prostituição. E levou-me em espírito a um
deserto e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlata que
estava cheia de nomes de blasfêmia e tinha sete cabeças e dez chifres.” Apocalipse 17:2 e 3.
Os versos acima dizem que a prostituição
foi ocasionada pelo “beber” do vinho dela. Os que habitam na Terra se
embebedaram com o vinho da sua prostituição. Cristo ofereceu à mulher
samaritana a água da vida, como um exemplo da pura palavra de Deus que
Ele, Cristo, ensinava. O que seria então o vinho da prostituição
senão o contrário da água da vida? E se a água da vida representa a
verdade, as doutrinas e ensinos puros de Cristo relatados na Palavra de
Deus, não seria o vinho da prostituição os ensinos e doutrinas
adulteradas ou prostituídas desta igreja, e que têm sido aceitos pelos
presidentes, governantes, líderes e pelos que habitam na Terra?
E levou-me em espírito… Então,
agora, em espírito é mostrado a João um deserto, e nesse deserto ele vê
uma mulher, que representa uma igreja assentada sobre uma besta. A besta
era de que cor? Nada na Palavra de Deus é por acaso. A besta de cor escarlata
(ou vermelha) estava cheia de nomes de blasfêmias e tinha sete cabeças e
dez chifres. O que ele vê é uma besta de cor vermelha. Para
identificá-la, precisamos entender primeiramente o que é uma besta.
Encontramos a explicação em Daniel 7, a partir do versículo 1:
“Falou Daniel e disse: Eu estava olhando, na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu combatiam no mar grande. E quatro bestas grandes, diferentes umas das outras, subiam do mar.” Daniel 7:2 e 3
“Cheguei-me a um dos que estavam
perto e pedi-lhe a verdade acerca de tudo isso. E ele me disse e fez-me
saber a interpretação das coisas. Estas grandes bestas, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra (…) Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.” Daniel 7:16, 17 e 23
Encontramos então que as bestas na
Bíblia são reis e também são reinos. Estes reinos serão mais bem
explicados no capítulo 3 deste material.
E a cor escarlata, o que significa? Isaías 1:18 responde:
“Vinde, então, e argui-me, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.” Isaías 1:18
A cor vermelha ou escarlate significa
pecado. Então, o significado do que ele vê é: um homem e um reino, ou
uma nação cheia de pecados, por isso ela está na cor vermelha. Poderia
ser marrom, poderia ser verde, mas não. E, segundo o relato, ela não
apenas está cheia de pecados, mas está cheia de nomes de blasfêmia. O que é blasfêmia na Bíblia? Qual é o pecado da blasfêmia? Permitiremos que a Bíblia mais uma vez nos dê a resposta:
“Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.” João 10:33
Segundo a Palavra de Deus, o pecado da
blasfêmia é o pecado do homem tentar se passar por Deus. Existe alguma
igreja que ensina que seu líder máximo seja Deus? Que igreja ensina que
seu líder deva ser adorado? Que igreja ensina algo tão absurdo?
O papa Leão XIII, em 20 de junho de 1894, declarou: “Ocupamos na terra o lugar do Deus todo Poderoso.”
Durante o Concílio Vaticano de 1870, em 9 de janeiro,
foi proclamado: “O Papa é Cristo em ofício, Cristo em jurisdição e
poder… nos prostramos ante tua voz, oh, Pio, como a voz de Cristo, o
Deus da verdade”.
Em Apoc. 13:1, tratando especificamente da besta, encontramos o mesmo pecado relatado:
“E eu pus-me sobre a areia do mar e
vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre
os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, um nome de blasfêmia.” Apocalipse 13:1
Nos detalhes adicionais do cap. 13,
falando sobre este poder, encontramos novamente o pecado de blasfêmia,
identificando-o como o mesmo sistema descrito em Apocalipse 17 que
estamos estudando. Mas este poder, como vimos, não é apenas um sistema,
mas também uma pessoa, um homem conforme nos ensina a própria Palavra de
Deus:
“Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número de um homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.” Apocalipse 13:18
Temos então que a besta, no seu
cumprimento final, representa também um homem, mas que se passa por
Deus. Apenas um sistema preenche os requisitos apontados na Palavra de
Deus: o papado e o papa. O próprio termo “papa”, que quer dizer pai,
adotado por um homem, por si só se constitui em grave pecado contra
Deus. Jesus disse:
“E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.” Mateus 23:9
Certamente Jesus aqui não estava
condenando o uso da palavra “pai” em relação àquele da parte de quem
fomos gerados, mas sim, o chamar de “pai” a alguém que arroga a si mesmo
tal título em relação à humanidade. Voltemos ao Apocalipse 17, agora no
versículo 5:
“Na sua fronte, achava-se escrito um nome, mistério: Babilônia, a Grande, a mãe das meretrizes e das abominações da terra.” Apocalipse 17:5
Babilônia, a grande, a mãe das meretrizes.
Se esta Babilônia, identificada como igreja, como vimos acima, é mãe,
ela certamente tem filhas. Quem seriam estas filhas? Só podem ser todas
as igrejas caídas que absorveram ou aceitaram e ensinam os erros
doutrinários desta “mãe”. Veja a recente declaração de Bento XVI. Esta
declaração foi amplamente divulgada em revistas e meios de comunicação e
pode ser encontrada em vários sites:
“A Igreja Católica é a mãe de todas as igrejas cristãs. Por isso, outras igrejas não devem ser consideradas ‘irmãs’ da Igreja Católica.” (Fonte: http://www.adur-rj.org.br/5com/pop-up/ratzinger_bentoXVI.htm)
“Não devem ser consideradas irmãs”. Que devem ser consideradas, se uma só é a mãe de todas?
“E vi que a mulher estava embriagada
do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a
eu, maravilhei-me com grande admiração.” Apocalipse 17:6
Uma igreja embriagada com o sangue dos santos. Uma igreja que não apenas “matou” santos e testemunhas de Jesus, mas matou “muitos”, a ponto de estar embriagada.
Qual a única Igreja que, inclusive a história registra, como tendo
perseguido e matado milhares de cristãos? E qual foi o “pecado” que
estes cristãos cometeram? O de não aceitar os dogmas doutrinários
impostos por ela, tais como: Adoração a santos de toda espécie, adoração
a imagens, confissão de pecados a homens falíveis e muitos outros
criados pela Igreja Católica Romana através de seus concílios. Do ano
538 d.C., do Edito de Justiniano que concedeu a primazia ao bispo de
Roma, dando início à supremacia papal do passado, até o ano de 1798,
quando o papa Pio VI foi aprisionado e decapitado, e a supremacia papal
teve fim, ou seja, durante 1.260 anos exatos, conforme visto em Apoc.
13:5, milhões de vidas cristãs foram ceifadas, muitos outros milhares
torturados, e só no dia do juízo, quando estes números forem abertos
pelo verdadeiro Deus, se poderá precisar quantos de fato morreram nas
mãos da monstruosa inquisição, que, em nome de uma igreja, não poupou
idosos, adultos, jovens, mulheres, crianças ou bebês, cujo único
objetivo era o de adorar a Deus segundo sua consciência. Vários livros e
enciclopédias comentam sobre a inquisição e seus resultados. Abaixo,
citamos apenas um deles:
“No sexto século, o papado tornou-se
firmemente estabelecido… o bispo de Roma declarado ser o cabeça de todas
as igrejas… A perseguição desabou sobre os fiéis com grande fúria…”
(WHITE, E. G. A Grande Controvérsia entre Cristo e Satanás. Cap. 3. Editora 4 Anjos).
Por isso, conforme relata a profecia,
João se maravilhou. Que ele visse os soldados romanos na época do
império matando cristãos, era algo comum, pois ele mesmo estava recluso
na ilha de Patmos como uma destas testemunhas; mas agora ele via uma
“igreja” matando cristãos.
A partir de agora, na sequência do
relato, saímos do campo da “visão” da profecia, para entrarmos na
“explicação” do anjo sobre a mesma:
“E o anjo me disse: Por que te
admiras? Eu te direi o mistério da mulher e da besta que a traz, a qual
tem sete cabeças e dez chifres. A besta que viste foi e já não é, e há
de subir do abismo, e irá à perdição. E os que habitam na terra (cujos
nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se
admirarão, vendo a besta que era e já não é, mas que virá.” Apocalipse 17:7 e 8
Se até aqui conseguimos ver com precisão
e segurança a história comprovando a eficácia da profecia, muito mais
agora, pois é o próprio anjo que explicará a mesma. Primeiramente,
vejamos a besta (papado) como sistema:
A besta que viste foi e já não é.
- Do ano 538 à 1798, a besta foi. Foi um sistema perseguidor, matando milhares, como vimos, e foi um sistema dominante;
- Do ano 1798 a 1929, deixou de ser perseguidora e deixou de ser um sistema dominante;
- A partir do ano de 1929, voltou a ser um sistema de poder, embora não ainda com o poder que teve um dia, e tampouco perseguindo. A “volta do abismo” ainda não ocorreu.
Hoje, a besta existe, mas não como um
sistema perseguidor. …. há de subir do abismo… voltará a ser, ou seja,
voltará a perseguir, como fez no passado. Mas, perseguirá a quem? Os
mesmos que perseguiu antes, os santos, que são os que guardam os
mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus, perseguirá as
testemunhas de Jesus – aqueles que de fato amam a Jesus e dedicam sua
vida a testemunhar dEle.
Vejamos a besta agora, quanto ao homem. A
profecia que estamos estudando foi revelada por volta do ano de 2000, e
não apenas a uma pessoa, mas a várias pessoas que, movidas pelo
espírito de Deus, em diferentes partes do mundo, estavam estudando o
mesmo tema. Existem inclusive um livro escrito sobre este tema que
acrescenta diversos detalhes a este estudo, que se chama: Os Sete Reis,
de Alceu Oliveira, e que, para aqueles que gostam de um estudo ainda
mais detalhado, valeria a pena adquirir. No ano, portanto, de 2002, em
que a profecia foi aberta ao entendimento, a besta não é. Não é por quê? Porque não está perseguindo. Vejamos no verso seguinte:
“Aqui há sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada.” Apocalipse 17:9
Primeiramente, e para que não haja
equívoco, o anjo nos explica sobre as sete cabeças, de maneira que
saibamos o que significam, e também onde a mulher, que como já vimos é a
igreja, está localizada ou assentada. Aqui, não temos
dificuldade. As enciclopédias reconhecem Roma, como a “Cidade das Sete
Colinas”. Isto porque a cidade de Roma está localizada entre sete montes
ou sete colinas. “Roma, a cidade das sete colinas…” (Fonte:
“L’Empire Romain” p. 9). Assim, mais uma vez confirmamos a identidade da
“mulher”, tendo agora também a localização dela posicionada na profecia
e na história. “O Vaticano é o menor Estado independente do mundo… A
cidade está encravada em Roma, capital da Itália. Governado pelo papa, o
Vaticano é a sede da Igreja Católica Apostólica Romana.” (Folha On Line, 02. 04.2005)
Mas as cabeças têm também outro significado, conforme relata o anjo:
“E são também sete reis: cinco já
caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que
dure um pouco de tempo.” Apocalipse 17:10
Diz o texto que são também sete reis.
Aqui, também não é necessário grande esforço, visto que o próprio anjo
se encarregou de explicar que as sete cabeças significam sete reis. É
interessante notar, no entanto, que o Vaticano, ou o papado, é um
sistema monárquico, ou seja, um sistema governado por um “rei”,
conhecido como “papa”. “A Igreja Católica segue um regime de monarquia
absoluta.” (Diário do Pará – Belém – 19.05.2005).
Diz o texto que, Cinco já caíram, um existe e outro ainda não veio (lembre-se que estamos no ano 2000, dentro da época em que a profecia foi revelada).
Para podermos localizar estes reis,
precisamos de um ponto de partida seguro. É necessário, obviamente, que
estes reis sejam de fato “reis”, e um rei só pode ser “rei” se tiver um
território e súditos para governar. Quando foi que os papas se tornaram
“reis”? No ano de 1929, através do tratado de Latrão. Neste ano,
Mussolini devolve o território ao Vaticano e o papa é empossado como
rei. “O Vaticano é o menor país do mundo, com 0,44 quilômetros
quadrados, e se tornou um Estado em fevereiro de 1929, quando …
assinaram o Tratado de Latrão. Nesse acordo, a Itália reconheceu a
soberania do papa sobre o novo Estado.” (Fonte: Folha On Line, 09.04.2007)
“O Papa é o chefe do Estado do
Vaticano. É eleito por um colégio de cardeais denominado conclave e o
cargo é vitalício. Tecnicamente é uma monarquia eletiva não hereditária.” (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Vaticano)
Seria esta informação segura? Vejamos o
que diz o próprio Vaticano, na pessoa responsável por este tipo de
assunto. O texto abaixo foi extraído do livro Os Sete Reis à p. 25:
“Sou estudante do Brasil e estou
participando de um trabalho de conteúdo histórico onde necessito saber o
ano em que o Papa recebeu o título de ‘Soberano do Estado do Vaticano’
(Teria alguma relação com o tratado de Latrão?). Penso que esta
informação é de fácil consulta para a Sra. Por favor, me retorne pois
estou necessitando desta informação para concluir o trabalho.
Despeço-me agradecido,
Alexandre J. Freitas”
Resposta enviada pelo próprio Vaticano na pessoa responsável – Sra. Enza Derme:
“O Estado italiano reconheceu ao Papa o título de Soberano do Estado do Vaticano no ano 1929 com o tratado de Latrão.
Atenciosamente Enza Derme” (grifo nosso).”(Fonte: Os Sete Reis, p. 25)
Assim, a data que buscamos é confirmada
pelo próprio Vaticano: 1929. Vejamos então a sequência de “reis” ou
papas, encontrada na mesma. Os “reis” desta profecia não são exatamente
bestas porque não estão perseguindo. No ano de 2000, quando foi
entendida a profecia, o sétimo (Bento) ainda não havia vindo; hoje, está
no poder, mas não se poderia dizer que está perseguindo os cristãos
como fará a besta.
“O oitavo é a besta e vai à perdição…” Apocalipse 17: 11
Considerando a data de 1929 para o início da contagem, temos os seguintes “reis” ou papas:
Reis | Nome | Período como Papa-Rei | Duração do Reinado |
1º Rei | Pio XI | 11.Fev.1929 – 10.Fev.1939 | 10 anos |
2º Rei | Pio XII | 02.Mar.1939 – 09.Out.1958 | 19 anos |
3º Rei | João XXIII | 28.Out.1958 – 03.Jun.1963 | 5 anos |
4º Rei | Paulo VI | 21.Jun.1963 – 06.Ago.1978 | 15 anos |
5º Rei | João Paulo I | 26.Ago.1978 – 28.Set.1978 | 33 dias |
6º Rei | João Paulo II | 16.Out.1978 – 02.Abr.2005 | 27 anos (UM EXISTE |
7º Rei | Bento XVI | 19.Abr.2005 - ? | “pouco tempo” (v.10) |
“cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo.”
Iniciando pelo primeiro, Pio XI, que
subiu ao poder em 11 de fevereiro de 1929 (ano do tratado de Latrão),
até João Paulo I, todos que caíram ou morreram (até a época da revelação
da profecia, em 2002), temos os cinco que caíram. João Paulo II, é o sexto, que reina ou, como disse a profecia, “existe” e Bento XVI, ainda não havia sido empossado (não veio). Quando vier, ensina a profecia, convém que dure pouco tempo.
A própria Igreja Católica já se pronunciou a respeito do reinado de
Bento XVI, afirmando que o mesmo é um papa de transição e que deverá
durar pouco. A Revista Veja, edição de 9 de maio de 2007, à página 106,
também é categórica. O título do artigo é: “Bento XVI, um papa de Transição”. “O papa Bento XVI previu para si mesmo um “curto reinado”
E ainda que não fosse assim, com mais de 80 anos, não é difícil perceber que ele não poderia ter um “reinado” prolongado.
“A besta que viste foi e já não é, e
há de subir do abismo, e irá à perdição. E os que habitam na terra
(cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do
mundo) se admirarão vendo a besta que era e já não é, mas que virá.” Apocalipse 17:8
Na chamada “supremacia papal 1”, tivemos que:
A besta foi, ou era | 538 a 1798 |
Já não é | 1798 até hoje |
Há de subir do abismo | ? |
Para entender a chamada “supremacia
papal número 2”, gostaríamos de atentar de forma especial, para alguns
aspectos, considerando que, no cumprimento final da profecia: “Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta, porque é número de um homem, e seu número é seiscentos e sessenta e seis.” (Apocalipse 13:18). Ou seja, sem dúvida a profecia aponta a besta como sendo um “homem”. Assim, temos na sequência do estudo:
“E a besta, que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.” Apocalipse 17:11
O texto diz que a “besta” é o oitavo
rei. O oitavo rei, o próximo papa, é a “besta” da profecia. Mas como
poderia ser isso? Vejamos novamente o texto bíblico que parece
esclarecer a questão:
“A besta que viste, foi e já não é e há de subir do abismo, e irá à perdição.” Apocalipse 17:8
Tendo em mente que a Bíblia deve ser sua própria intérprete, vejamos o que a mesma ensina sobre “subir do abismo”:
Primeiramente a palavra “subir”:
“A mulher, então, lhe disse: A quem te farei subir? E disse ele: Faze-me subir a Samuel.” 1 Samuel 28:11
Neste relato, Saul, rei de Israel busca
uma necromante, uma feiticeira que consultava os “mortos”, e quando ela
pergunta a Saul a quem ele gostaria que ela fizesse “subir”, ele lhe
pede que faça subir a Samuel. Ocorre que Samuel já estava morto, e a
própria Palavra de Deus, da qual Saul era conhecedor, já ensinava, como
hoje, que “os mortos nada sabem”. Um demônio, portanto, com a aparência
de Samuel, sobe, como se fosse ele, que “voltava da morte”. A palavra
“subir”, neste caso, tem conotação claramente espírita, e é entendida
como sendo “trazer dentre os mortos”. Esta mesma expressão e
entendimento é confirmada pelo texto abaixo, já com a palavra abismo, inclusa:
“Mas a justiça que é pela fé diz assim: Não digas em teu coração: Quem subirá ao céu (isto é, a trazer do alto a Cristo)?Ou: Quem descerá ao abismo (isto é, a tornar a trazer dentre os mortos a Cristo)?” Romanos 10:6 e 7.
Algumas afirmações e aplicações
interessantes são encontradas sobre a besta ou o “oitavo” da profecia,
no capítulo 13 do mesmo Apocalipse, que trata deste personagem com mais
detalhes:
“E vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.” Apocalipse 13:3
João Paulo Segundo (JPII), enquanto
ainda era a “sexta” cabeça, foi vítima de tentativa de assassinato em 13
de maio de 1981, e quase morreu, mas, a ferida mortal foi curada. Após
este acidente, a terra toda, como nunca dantes, se maravilhou
após ele. Não houve um papa que conquistasse tanta simpatia entre os que
“habitam na terra”, como JPII. Presidentes, Reis, Rainhas, Governantes,
Estadistas, todos se inclinaram a este poder…, e toda a terra se maravilhou após a besta.
Assim, a conclusão a que nos leva a profecia é a de que:
A Renúncia do Papa Bento XVI e o Apocalipse 17
A profecia ainda diz:
“E foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para continuar por quarenta e dois meses.” Apocalipse 13:5
Assim como a besta subiria do abismo, ou
ainda como, o oitavo seria dos sete, com uma conotação clara de que já
fora antes, também encontramos aqui um “continuar” por 42 meses.
E naquele que parece ser o mais contundente dos textos:
“Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número de homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.” Apocalipse 13:18
A palavra sabedoria é
encontrada fazendo o elo de ligação entre a besta de Apocalipse 17 e a
de Apocalipse 13. Mas, além do texto ser específico quanto ao número 666
pertencer a um homem, como já vimos anteriormente, o mesmo texto nos dá
uma pista com a qual se pode localizá-lo. Se o Senhor nos manda
calcular o número da besta, o melhor que se pode fazer é literalmente
calculá-lo. Mas como? João está na ilha de Patmos, uma ilha romana. Na
época, os Romanos eram os perseguidores dos judeus e da igreja de
Cristo. Roma, como vimos, preenche os requisitos da localização
geográfica como a “cidade das sete colinas”. A língua oficial da Igreja
Católica é o latim, e os números romanos são conhecidos por todos pelos
valores numéricos atribuídos às letras. Temos então que:
I | O | A | N | E | S | P | A | V | L | V | S | P | A | P | A | S | E | C | V | N | D | O | |||
1 | - | - | - | - | - | - | - | 5 | 50 | 5 | - | - | - | - | - | - | - | 100 | 5 | - | 500 | - |
500 + 100 + 50 + 5 + 5 + 5 + 1 = 666
A profecia aponta indubitavelmente para
João Paulo II, ou uma contrafação demoníaca que enganaria se possível os
próprios eleitos de Deus, marcando o início de uma perseguição violenta
aos cristãos como ainda não houve sobre a face da Terra, culminando na
volta do Senhor Jesus. E é este acontecimento que, mais importante que
qualquer outro, deve ser ressaltado. A profecia indica um tempo muito
curto para o pontificado do papa Bento XVI, que hoje reina sobre a
grande Babilônia. Depois dele, a besta, em algum momento, recebe 42
meses, ou 3 anos e 6 meses de poder. O dragão (Satanás) empresta por
três anos e seis meses seu poder àquele que reina sobre sua igreja,
enquanto Deus concede aos Seus servos, ou à Sua igreja, igualmente 3
anos e 6 meses de poder, assim como fez com Elias, João Batista e o
próprio Jesus, que pregaram por 3 anos e meio.
O sétimo “rei”, ou o papa Bento XVI, tem
hoje mais de 80 anos. Quanto tempo poderá durar no poder? Saindo ele, a
besta, ou o oitavo “rei”, virá, e implantará três anos e meio de
perseguição. Desse mesmo é dito que vai à perdição, de onde não será difícil entender que o mesmo será destruído pela volta do Senhor Jesus, conforme vemos em Sua palavra:
”… e, então, será revelado o iníquo,
a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo
esplendor da sua vinda.” 2 Tessalonicenses 2:8
Entende, amado irmão, quão próxima está a
vinda de Nosso Senhor Jesus? É por isso que colocamos diante de você
estas profecias. Muito acima das bestas, chifres, reinos e poderes,
levanta-se a inquestionável evidência da brevíssima volta de Jesus.
“Certamente o Senhor JEOVÁ não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.” Amós 3:7.
Vejam também:
Estudo concedido pelo Ministério – A Verdade Sobre o Fim
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