Os sábios historiadores já estabeleceram que os calendários foram criados para marcar eventos futuros. Na atribulada vida dos povos antigos, era sempre necessário agendar o dia do próximo festival de defenestração de idosos no magma quente ou a data correta para fazer feitiços com folhas de alecrim. Mas não demorou muito até o primeiro usuário da recém lançada invenção desvirtuar sua utilidade e começar a consolidar datas importantes. Registrou ali o abate do primeiro mamute, a descoberta da útil lâmina de pedra e a data de nascimento de cada um de seus rebentos.
Na dualidade entre o passado e futuro, as datas evoluíram. Em verdade, muito pode ser dito das pessoas de acordo com sua relação com o calendário. Algumas, como eu, eventualmente se esquecem por meses a fio de virar as folhas dos meses anteriores e ficam agarradas a um eterno janeiro, que naturalmente grande, estende-se infinito no tempo não passado. Outras, por outro lado, anotam seus compromissos nas folhas dos meses ainda por vir, às vezes com anexos de post-it, e tornam o calendário uma agenda multicolorida de projeções sonhadoras para o futuro.
Verdade que invejo discretamente um grande amigo meu. Desapegado das datas e, mais importante, com a cumplicidade da cônjuge, ele não lembra sequer do aniversário de casamento (11 de outubro de 1997). Se o passado não passa, também não há porque lhe construir um relicário e pode-se ter a chance de uma catarse mensal ao arrancar a folha do mês que se foi. Por outro lado, há algo agradável em ver um calendário recheado de lembranças, com a possibilidade de viver uma festa de desaniversário por dia.
Na insolúvel disputa de atenção entre as folha passadas e futuras do calendário, só vejo uma solução. Sugiro ao leitor imaginário que, neste exato momento, feche os olhos e, sem consultar qualquer auxílio externo ou parar a leitura do presente texto, tente recordar a data de hoje. Não sabe? Pois deveria. Por menos que se esteja esperando qualquer surpresa ao longo do dia e a tendência seja a queda da atual data no olvido eterno da rotina, hoje pode ser uma daquelas lembranças a serem guardadas em algum canto iluminado do memória, ao lado do dia em que levou um tombo estrondoso de bicicleta (27 de janeiro de 2000) ou quando resolveu que o avião não era mais um meio de transporte seguro (21 de agosto de 2009). A revolução do presente é sempre histórica.
Em Colossenses 3:17, Paulo diz: "E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei sempre.
REFLITA NESTA PALAVRAS CARO VISITANTE
Embora o argumento não crie convicção, a falta dele destrói a fé. O Que parece ser provado pode não ser abraçado; mas o que ninguém mostra a habilidade de defender é prontamente abandonado. Argumento racional não cria crença, mas ele mantém um ambiente em que a fé possa florescer. (Austin Farrer em C. S. Lewis.)
EU SOU BOM PASTOR E CONHEÇO VOSSO DINHEIRO.QUÉM ME SEGUIR NUNCA ANDARÁS RICOS, MAIS POBRE E LASCADO

VINDE AMIM QUE VOSSOS PECADO ESTÃO PERDUADO PELO VOSSO DINHEIRO E APRENDEI DE MIM QUE SOU RICO E VOCÊ CADA VEZ MAIS POBRE HÁ HÁ HÁ.
ULTILIZAM A SANTA BIBLIA COMO MAQUINA DE FAZER DINHEIRO

A PARTIR DE SUAS PREGAÇÕES QUE CONSISTE EM FILÓSOFIA DOS HOMENS MESCLADO COM ESCRITURAS.
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