REFLITA NESTA PALAVRAS CARO VISITANTE

Embora o argumento não crie convicção, a falta dele destrói a fé. O Que parece ser provado pode não ser abraçado; mas o que ninguém mostra a habilidade de defender é prontamente abandonado. Argumento racional não cria crença, mas ele mantém um ambiente em que a fé possa florescer. (Austin Farrer em C. S. Lewis.)

EU SOU BOM PASTOR E CONHEÇO VOSSO DINHEIRO.QUÉM ME SEGUIR NUNCA ANDARÁS RICOS, MAIS POBRE E LASCADO

EU SOU BOM PASTOR E CONHEÇO VOSSO DINHEIRO.QUÉM ME SEGUIR NUNCA ANDARÁS RICOS, MAIS POBRE E LASCADO
VINDE AMIM QUE VOSSOS PECADO ESTÃO PERDUADO PELO VOSSO DINHEIRO E APRENDEI DE MIM QUE SOU RICO E VOCÊ CADA VEZ MAIS POBRE HÁ HÁ HÁ.

PEQUENAS IGREJAS E GRANDES & GRANDES NEGOCIOS.

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COM O BISPO PEDI-MÁIS-CEDO

ULTILIZAM A SANTA BIBLIA COMO MAQUINA DE FAZER DINHEIRO

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A PARTIR DE SUAS PREGAÇÕES QUE CONSISTE EM FILÓSOFIA DOS HOMENS MESCLADO COM ESCRITURAS.

CRONICA DO AVATA...LEIA E MUITO ENGRAÇADO.

O leitor imaginário, internauta que é (e se não fosse, aqui não estaria), já deve, em algum momento de sua existência virtual, ter sido obrigado a criar por aí seu tal “perfil” em uma rede destas que andam na moda. E deve ainda saber, se não é dos mais novatos no assunto, que a coisa é antiga para quem anda, há mais tempo, tomando bronzeado de luz azul na frente do monitor.


Certo é que, antes de James Cameron inventar seus bichões azuis, esse esforço de criar um avatar em outra dimensão já era coisa recorrente para os internautas. Pois, mesmo com a mais avançada tecnologia astronáutica da rede, você só existirá no mundinho virtual se projetar sua personalidade para ele, preferencialmente de alguma maneira mais ou menos controlada.


Claro, poliram a brincadeira com o tempo. No período pré-cambriano da Internet, quando o IRC era a coisa mais moderna da galáxia, sua liberdade criativa para formar o avatar se limitava à escolha de um nome, o bom e velho nickname. Eu, como sou fã dos Beatles e meio maluco (olha a redundância!), auto proclamei-me Walrus, em referência direta à música (goo goo g’joob) e indireta à Lewis Carol. Bom, era só um nome. Todavia, com uma meia dúzia de linhas de bazófia, tinha-se um personagem, meio esquisito, mas pronto para usar, na chatesfera.


Hoje a coisa “evoluiu” bastante. Você preenche um breve cadastro na rede, que lhe pergunta apenas nome, sobrenome, estado civil, CIC, cor do olho direito, hobby, filmes preferidos, passagens prediletas do Grande Sertão Veredas, angulação do estrabismo ocular, circunferência do dedo anelar (direito e esquerdo, afinal o estado civil pode mudar), quantidade de tempo que equilibra um cabo de vassoura no indicador e comprimento do antebraço. Com estes pequenos questionamentos, acrescidos à possibilidade de colocar a foto do papagaio da vizinha, filme com o batizado do primo do cunhado e todas as delícias do compartilhamento digital, é de se esperar que seu lindo perfil do lado de cá corresponda mais com o que temos do lado de lá (estejam cá e lá onde você, leitor, preferir).


Mas isso não acontece.


Por mais estranho que seja, enquanto mais ricos de possibilidades, creio que nossos avatares cada dia se parecem menos conosco. Seja lá por qual mistério do misticismo eletrônico, mesmo com meu esforço em fazer um perfil do Twitter e do Facebook, honesto e sincero, que reflita minha cara, a coisa desanda. Quanto mais cera se passa, mais embaçado fica. Olho os demais perfis, comparo as pessoas conhecidas com sua personalidade eletrônica e, ao fim, concluo que não conheço mais ninguém.


Há duas possibilidades para o fenômeno. Em Olhai os Lírios do Campo, o protagonista afirmava gostar de dirigir à noite, pois, com a redução de informações, a estrada ficava mais nítida. Talvez seja isso. Só com nome e idéias em um monitor de fósforo verde, era mais fácil ser sincero. Por outro lado, creio que, hoje, universos virtuais e reais já se misturaram faz tempo. Não dá mais para separar a realidade do que há através do espelho. Assim, as pessoas na Internet são as mesmas fora dela. E eis o problema. A simulação é feita de carne e osso, bem aqui no mundo das saudações forçadas e beijinhos protocolares. Se a sinceridade é virtual, a falsidade é verdadeira.

04.10.2011

 

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